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Poderes Quarta-feira, 17 de Julho de 2019, 07:44 - A | A

17 de Julho de 2019, 07h:44 - A | A

Poderes / CRISE FINANCEIRA

Sem dinheiro em caixa, UFMT tem a energia cortada

Uma reunião de conciliação entre a instituição e a Energisa deve acontecer ainda na tarde desta terça



O fornecimento de energia elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, foi cortado na manhã desta terça-feira (16). O motivo são os seis meses de faturas em aberto.

 

De acordo com a assessoria da instuição, não há previsão para que a luz na unidade retorne. Uma reunião de conciliação entre a UFMT e a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento, deve acontecer ainda hoje. 

 
 

  

Na última semana, a UFMT recebeu uma notificação informando sobre o corte a partir das 7h30 de segunda-feira (15). Não há informações se o Restaurante Universitário (RU) atenderá aos estudantes durante o período. 

 

O fornecimento de energia da Casa do Estudante Universitário (CEU), no Bairro Jardim Itália, também foi suspenso por falta de pagamento. 

 

No final de junho, a UFMT já havia sido notificada pela Energisa sobre a possibilidade de interrupção na prestação de serviços por falta de pagamentos. Porém, na ocasião, a instituição conseguiu reverter o corte através de negociações. 

 

Na época, a unidade informou que a concessionária estabeleceu como prazo final o dia 5 deste mês. 

 

Corte de verbas

 

Ainda conforme a assessoria, a falta de pagamentos está relacionada ao corte de 30% nas verbas determinado pelo Ministério da Educação.

 

Em maio deste ano, a reitora da UFMT, Myrian Thereza Serra, afirmou que o bloqueio de R$ 34 milhões do orçamento anual poderia levar à parlisação das atividades a partir de julho. 

 

Myriam Serra já havia ressaltado que a UFMT poderia ter dificuldades para pagar as contas de luz, água e outros custeios básicos. Sem o corte, a instituição previa orçamento anual de R$ 1.027.150.013,00.

 

“O Restaurante Universitário, por exemplo, mesmo que tenhamos condição de fazer o pagamento do contrato, se não tiver água e energia, não tem como funcionar e não vai poder receber. Então, são necessidades essenciais que estão em risco”, afirmou a reitora à epóca. 

 

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