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No Alvo Sábado, 15 de Junho de 2019, 07:57 - A | A

15 de Junho de 2019, 07h:57 - A | A

No Alvo / GREVE GERAL

Trabalhadores fazem ato contra a reforma da Previdência em Cuiabá

Mobilização é nacional; manifestantes percorreram avenidas no Centro da Capital



Centenas de trabalhadores se reuniram no início da tarde desta sexta-feira (14), no Centro de Cuiabá, em protesto contra a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Jair Bolsonaro (PSL) e que está em análise no Congresso Nacional. A Polícia Militar e os organizadores do evento não divulgaram estimativa de público.

 

Mais de 10 categorias do funcionalismo público estadual e federal participam do manifesto, dentre elas, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), funcionários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Correios.

 

 

Além da reforma, também fazem parte das reivindicações medidas para combate ao desemprego e os cortes de investimentos na Educação.

 

Eles se reuniram na Praça Ipiranga, na região central da Cuiabá, e percorreram as avenidas Getúlio Vargas, Isaac Póvoas e Tenente Coronel Duarte (Prainha).

 

A presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran), Daiane Renner, contou que a categoria aderiu à greve geral para fortalecer o movimento nacional.

 

“Nós resolvemos aderir em luta contra essa Reforma da Previdência, contra o sucateamento dos serviços públicos da saúde e contra as privatizações. Essa mobilização é conjunta no Brasil inteiro”, disse.

 

Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Dourado, criticou o corte que o atual Governo do Brasil fez na Educação e também a proposta da reforma. Para ele, o trabalhador é quem vai "pagar a conta”.

 

A proposta desse Governo é uma proposta muito pior pior que a do Michel Temer

“A proposta desse Governo é uma proposta muito pior pior que a do Michel Temer [ex-presidente do Brasil], porque o Governo quer economizar mais de um trilhão em cima dos trabalhadores, quer acabar com a previdência pública, para criar outro modelo de previdência, de capitalização, que já não deu certo em outros países. E nós estamos aqui para combater essa propostas e combater também os cortes na educação superior e nas escolas técnicas, porque tirar o recurso da educação é praticamente prejudicar o futuro da juventude”, afirmou.

 

“A proposta do Governo é algo que não tem nexo de fortalecimento da Previdência, porque ao invés de aumentar emprego e combater a sonegação e cobrar dos sonegadores a dívida da Previdência, ele quer tirar um trilhão em cima das costas do trabalhador, para que ele pague individualmente”, criticou.

 

Oscarlino Alves, um dos representantes do Fórum Sindical, afirmou que os servidores sofreram um “ataque” após o corte na verba da Educação e pela proposta feita pelo Governo Bolsonaro.

 

“A gente tem um estoque de dívida hoje, dos grandes sonegadores, por volta de R$ 500 milhões. Outra grande ameaça é a questão do tipo de votação para fazer a alteração da nossa reforma. Hoje, no projeto de emenda constitucional, acabou a obrigatoriedade. Você não precisa hoje de 2/3 de voto no Congresso Nacional. Nós queremos reformas democráticas, discutidas, e aquela que não esteja visando apenas um segmento da sociedade. Nós defendemos reformas que tenhamos oportunidade de discutir e que não seja injusta”, disse.

 



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